Paciente com história de ressecção de um craniofaringioma e colocação de shunt ventriculoperitoneal há 7 anos. A hidrocefalia obstrutiva secundária também foi um fator presente no caso, devido à compressão do 3º ventrículo e obstrução do forame interventricular ou o aqueduto cerebral, resultante do crescimento do craniofaringioma. A hipótese era que, devido à hidrocefalia, a criança apresentava fortes dores de cabeça crônicas e precisava de reajustes constantes na derivação ventrículo-peritoneal para regular o líquido cefalorraquidiano dentro de seus ventrículos. O diagnóstico de hidrocefalia e disfunção de shunt, especialmente em crianças, tende a ser difícil diagnóstico devido aos sintomas comuns, levando a vários exames, testes e pressão intracraniana. Esta paciente foi encaminhada para a clínica neurocirúrgica após várias visitas ao departamento de emergência, imagem de tomografia computadorizada e exames laboratoriais, que não foram capazes de elucidar a etiologia da dor de cabeça. O sensor brain4care foi escolhido considerando os riscos de submeter um paciente a o método invasivo para medir a PIC.
Como o sensor auxiliou?
O sensor brain4care possibilitou a visualização da complacência intracraniana por meio da relação P2/P1, que apresentava alterada no início da monitorização e normalizou após o ajuste da válvula, resultado compatível com a clínica da paciente.
Resultados apresentados:
Case Report: Paraguassu et al. Case Report: Untreatable Headache in a Child With Ventriculoperitoneal Shunt Managed by Use of New Non-invasive Intracranial Pressure Waveform. Fevereiro de 2021 | Volume 15 | Artigo 601945.